quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Anarquismo, Socialismo Libertário, Ética Normativa e Vertentes




Existem hoje, inúmeros pensamentos falsos ou omissos acerca do anarquismo e suas variantes, pelo fato de ser um movimento orgânico, dinâmico e descentralizado, as pessoas criam filosofias que as vezes não condizem com a proposta anarquista de fato, muitos se lançam ao futuro da coisa, coisas do tipo - “a sociedade chegará ao anarquismo”, “não é necessário a violência para chegar ao anarquismo”, coisas nesse aspecto influenciam um tipo de comodismo e negação existencial do presente sobre o que você poderia fazer ou criar. Pensamos que o anarquismo tem duas vias, a evolução e a revolução; - nessas duas vias podemos compreender que: A evolução orgânica que se dá através das modificações da natureza em um determinado tempo e espaço se o ciclo de modificações não sofrerem com forças artificiais para a propagação das castas e privilégios através do tempo e espaço, podemos chegar em um futuro anarquista, mas isso, é apenas uma crença na idealização do ideal na natureza das coisas.
E a Revolução, que seria a o futuro que os pacifistas e evolucionistas anarquistas sonham, feito no aqui e no agora, e veja que dentro da própria Revolução existe a própria evolução das organizações sociais que estão dentro da revolução, isso é, na própria revolução as organizações se adaptam, cooperam e sobrevivem ou tentam se adaptar, através da competição e subjugação das outras e perdem. 

“As revoluções não são necessariamente um progresso, assim como as evoluções nem sempre são orientadas para a justiça.” Elisée Reclus – A Evolução, A Revolução e o Ideal Anarquista (pg; 29)

Imaginar que atingiremos pela evolução normal uma sociedade anarquista é como imaginar que em uma revolução, sem uma organização anterior, iremos triunfar. O trabalho do(a) anarquista não é fácil, diversas vezes impossível, e é exatamente por isso que triunfaremos, pois não estamos nos sustentando em pilares abstratos e da necessidade de poder, e sim na própria capacidade dos seres humanos em converter o caos em criação progressista, a destruição em arte esplêndida, na própria necessidade humana de livre-desenvolvimento e horizontalidade.
Não é pela tentativa de conquistar o poder que as massas sai as ruas para protestar, se manifestar ou lutar pelos seus direitos, e sim pela própria necessidade de acabar com a desordem, caos e inadimplência dos poderes e governos que não conseguem representar praticamente nenhuma variante das necessidades e desejos humanos, e que apenas pensam em poder.
O Poder só é representado por aqueles que almejam e desejam o poder, a massa não deseja o poder, esse poder de querer ditar, controlar e manipular as vontades e aspirações de outrem, a única coisa que as massas almejam é a sua liberdade, a conquista da sua capacidade de autogoverno, a igualdade, justiça, fraternidade e uma existência digna e próspera. Como as massas se contentariam em sistemas de autoridade, opressão, hierarquias e competição? É impossível as pessoas se acomodarem com a total falta de ética, moral e dignidade em sistemas assim, que privilegiam apenas uma minoria, são defendidas por uma outra minoria de intelectuais, pensadores e acadêmicos e divinizada pelas instituições como a mídia; religião e politicagem (esquerda/direita/centro) – é das próprias instituições querer fragmentar as aspirações gerais da humanidade em teorias abstratas, por isso muitos se fecham em dicotomias, falsa simetrias, espantalhos, etc...

Não seria diferente no anarquismo, muitos são os anarquistas que denominam como vertente X algo anarquista, muito são os que dizem que existe mais de 20 vertentes dentro do anarquismo, muitos acham que por fazer parte de uma tribo social, podem colocar essa tribo como anarquista e pronto, deve ser mostrado que uma sociedade anarquista propriamente dita, a liberdade de aspirações de tribos sociais são livres, entretanto, uma sociedade anarquista é formada por simplesmente duas tendências socioeconômicas, dentro dessas duas tendências, existe uma variedade de grupos de ações, filosofias e analises, não são vertentes, e podem ser retiradas do termo anarquia, se não compreendem que uma sociedade anarquista deve estar estipulada em uma estrutura socioeconômica compatível com aspirações gerais da humanidade!

Ao verificar esse tipo de conduta de muitos anarquistas, deve ser colocado uma questão importante e totalmente geral a todos que se denominam anarquista:
- Você está ciente que o anarquismo é uma aspiração individual a fortiori de negação de governo, autoridade e hierarquia? Essa aspiração é denominada como autogoverno e é da onde surge toda gama teórica, prática e gestionada das organizações anarquistas?

Podemos resumir essa questão em um termo apodítico anarquista único e presente em qualquer tempo e espaço: A ética normativa anarquista “AUTOGOVERNO”, o autogoverno aqui é definido como Jean Joseph May delineou: O famoso sistema de governo an-árquico, isto é, do governo sem governantes nem governados.”, essa forma de sistema é elevado ao grau mais alto, ela entra em toda forma de relações sociais, matrimônio, cultura, educação, economia, etc... . Devemos falar que por ser uma ética normativa e apodítica, o anarquista deve aceitar o princípio necessário e geral de autogoverno, e levar isso a todos os tipos específicos de organizações no anarquismo, a partir dessa ética, podemos demonstrar que: Qualquer forma de governo, autoridade ou hierarquia dentro de uma organização anarquista é agressiva, má e antiética, nesse sentindo, todo grupo que tenta de alguma forma exercer algum tipo de autoridade, governo e tentar impor uma forma de hierarquia nas relações sociais e econômicas é nocivo e deve ser eliminado, todo aquele que tenta controlar, submeter ou exercer autoridade em seu matrimônio idem, e assim para todas as categorias de relações sociais e amigáveis da sociedade.

Quando falamos em autoridade e hierarquia, estamos nos referindo a autoridade artificial, aquela que é imposta pelos lideres, políticos, polícia, leis, juízes, chefes, patrões, supervisores; se existe esse tipo de normatização é porque sempre é imposta e nunca de escolha própria, a própria escolha do indivíduo em não querer ser governado está manipulada pelo controle de seu meio de sobrevivência. A Hierarquia é uma forma de relações de autoridade, por cada grupo de pessoas ter um certo tipo de autoridade artificial, elas se sobrepõe sobre outros grupos; Um supervisor vai se sobrepor diante seus supervisionados, e assim sucessivamente; - Pais, família são a primeira forma de relação social e cultural que você tem, podemos dizer que eles não podem impor os sonhos deles, ambições deles em cima de você, a criação do filho(a) ser a mais libertária possível, e a mais responsável possível, sobre a questão de médicos, engenheiros, etc... que tem um grau de conhecimento maior daqueles que não tem, as pessoas devem levar em consideração o prognóstico do médico, o cálculo do engenheiro e assim sucessivamente, dado que, as pessoas que não tenham esse conhecimento, não podem fazer absolutamente nada para se ajudar ou ajudar a outros. Prezamos pelo conhecimento mútuo e comum de todos a todos, que cada pessoa consiga se desenvolver plenamente, ser criado em um trabalho produtivo e de aspiração individual plena, que não tenha mais a preocupação de contas a pagar, dividas a serem executadas, etc.. Essa sociedade sem dinheiro, preço, hierarquia, governo, chefes, autoridades é necessária e possível.
Retirado um pouco das dúvidas daqueles que gostam de criar espantalhos e falsas simetrias a favor de defender as autoridades e hierarquias, vamos para a questão da vertente.

A problemática das vertentes está em querer sair do julgo do Estado, Capital e Religião
(que será denominado como trindade sombria) e assim criar uma forma nova dentro do socialismo libertário que é confundido com o anarquismo, temos várias: Individualismo, Sindicalismo, Feminismo, Agorismo, Pacifismo, Mutualismo, Insurrecionalista/niilista, Transhumanismo, Queer, Primitivismo, nacional-anarquismo, pos-anarquismo, cristianismo/religioso.
Muitas delas possuem diversos escritos demonstrando o porque são anarquistas, e assim muitos confundem e até mesmo se demonstram bravos quando contestados.
As vertentes do anarquismo se resumem em duas: - Coletivismo e Comunismo
Essas duas vertentes são as que formalizam, demonstram e conferem uma forma nova de relações socioeconômicas fora do julgo da trindade sombria, novas formas de extração, produção, distribuição, trocas e consumo. Elas diferem em alguns pontos precisos, devido a própria analise de que em um determinado tempo, a trindade sombria pode retornar com novos aparatos teóricos e práticos, entretanto é a única coisa que separa essas duas tendências anarquistas.
Sobre o restante, resumidamente:
Individualismo: Uma forma de filosofia, não é uma vertente e suas ações são mínimas, está intimamente ligado com tendências Mutualista, se analisar a ética normativa anarquista, verá que o individualismo é apenas uma tendência liberal de inserção no movimento anarquista, devido a ética, o individualismo se torna irrelevante, filosoficamente pode ser relevante em algum aspecto, fora desse âmbito é algo sem nenhuma forma válida de ações.

Sindicalismo: Uma organização e analise acerca das formas de produção e distribuição nas vertentes anarquistas, está ligado tanto com o coletivismo anarquista como com o comunismo libertário, não é propriamente uma vertente, sua principal analise, ação e filosofia está na autogestão, um postulado presente e necessário a qualquer sociedade libertária.

Feminismo: Uma organização e analise acerca das relações sociais ambíguas (tem a luta de classes como principio, enfrentando é focado em como as relações sociais como o machismo, patriarcado, etc... se formam em qualquer tempo e espaço), podemos dizer que tanto o Sindicalismo e o Feminismo são duas organizações importantes tanto para o coletivismo anarquista ou comunismo libertário.

Abaixo o resumo de uma crítica e duas importantes organizações dentro do anarquismo, será demonstrado agora que as outras organizações do anarquismo, são apenas uma forma de socialismo libertário isolada:

Queer: É uma forma de socialismo libertário derivado das analises de Michael Foucault, entra em uma concepção pós-anarquista, que é a analise do pós-estruturalismo dentro de um anarquismo, mas são formas isoladas de ações, por isso caracteriza uma forma de socialismo libertário.

Transhumanismo: Aqui é uma forma interessante, o transhumanismo como critica e analise social é isolada, por isso é um socialismo libertário, mas suas criticas e analises acerca do uso da tecnologia nas sociedades pode ser delineada dentro das vertentes anarquistas, como ação e novas formas de produção e relações.

Nacional-anarquismo: Não é anarquismo e muito menos socialismo libertário, fiquem espertos, tem uma mascara libertária, mas escondem o segregacionismo e supremacismo. Podem alegar inúmeras coisas, mas sua teoria não passa pelo escrutínio metaético do próprio anarquismo.

Primitivismo: É uma forma de socialismo libertário que seria isolada, tem sua concepção economica e social, mas que inevitavelmente entraria em oposição as outras organizações e vertentes, suas analises acerca da nocividade da tecnologia sobre o julgo da trindade sombria são ótimas.

Agorismo: Uma tática de contra-economia, podemos chamar até de uma forma pacífica e ingênua de luta anti-estatista, se proposto dentro dos alicerces do comunismo libertário poderá fomentar uma revolução mais concreta, mas não necessariamente é viável, pode ser uma variante do ultraliberalismo como do mutualismo, um tática restrita diante a complexidade do sistema de produção capitalista.

Mutualismo: Um socialismo integral propriamente dito, pode ser considerado anarquista, mas que por si já tem um sistema socioeconômico e político definido e delineado, propõe em alguns casos a propriedade privada/pessoal, sua derivação vem do: “trabalhador tem direito exclusivo sobre o produto de seu trabalho”, para com isso realizar trocas voluntárias no livre-mercado anticapitalista formulado por Proudhon.

Cristianismo/Religioso: Baseado no mutualismo mais especificamente, são variações das condutas religiosas em um anarquismo, fazem críticas ao Clero e religião institucionalizada, advogando um princípio secular e progressista em sua retórica, são considerado socialismo libertário.

Com isso, vemos que são organizações, ações ou filosofias; A questão de ser anarquista ou socialista libertário, consiste na forma de expansão da ideia, normalmente as organizações tentam fazer uma forma isolada de teste ou prática de alguma parte teórica do anarquismo, nesse sentindo, para ter uma experiência “anarquista”, muitos grupos criam comunas para “viver em analogia ao capitalismo e Estado”, o anarquismo já é uma experiência internacional e expansionista, que dizer, ele não se contenta em viver de uma forma isolada, mas de criar uma forma antagônica ao sistema da trindade sombria, aumentando o quadro e assim conquistando após uma Revolução Social, as modificações e mudanças necessárias na sociedade. 

Considerações:
Fiz esse texto curto, para tirar algumas dúvidas de vários anarquistas, é um resumo de todos os escritos e experiências que adquirimos através do tempo, não falei do pacifismo pelo fato de ser uma forma de conformismo religioso com a própria situação que nos encontramos no presente, o nacional-anarquismo não merece nem propaganda, dada a sua repugnância e sofisma, o pós-anarquismo é identitário e infeccioso no próprio movimento, cria uma forma de hiperrealismo que deixa a própria luta de classes e em favor do marketing mercantil.
O pós-esquerdismo é uma tendência filosófica boa para as criticas a esquerda, mas que no seu cerne peca pela sua conduta anti-organizativa.
Mesmo o anarquismo sendo uma forma de socialismo, tem suas tendências, filosofias, táticas e programa sólido, estruturado a partir da ética normativa anarquista, o socialismo libertário é uma forma de testes e experimentos isolados, o anarquismo nunca almejou o isolamento, e sim a emancipação.

Eu expandi a explicação a partir desses dois textos: 

As vertentes anarquistas:
 
Uma outra coisa que eu acompanho e uma galera tem dúvidas, é sobre as vertentes. Já li de alguns que existem "80 vertentes" do anarquismo, MENTIRA.
Existem 3 vertentes anarquista e 1 que pode SER CONSIDERADA anarquista. 
São elas: Comunismo, Coletivismo e Primitivismo e por fim o Mutualismo (que pode ser considerado).
O resto são organizações especificas de analise, filosofia ou ação dentro do anarquismo.
O Feminismo é uma forma de analise e filosofia.
Sindicalismo uma forma de organização e ação.
Trans-humanismo uma forma de analise e filosofia.
LGBt uma forma de analise e filosofia.
Agorismo uma forma de ação.
Individualismo uma forma de filosofia.
E outras organizações que tentam se passar por anarquismo, mas que no fim são apenas uma forma de alienar as razões do porque somos anarquista: Pacifismo, cristianismo(religião), queer, pos-anarquismo, nacional-anarquismo, marxismo anarquista (nesse caso comunalista), o de viés de mercado (o capitalismo [sic] ) e assim vai.
Tudo vai pela proposta, sim tem proposta econômica, mas veja que um axioma do anarquismo é a REVOLUÇÃO SOCIAL que seria a transformação, modificação dos pilares sociais, culturais e econômicos que a sociedade hoje está organizada e a criação de novas formas de organização social. Por isso é necessário ter em mente que quando falamos em anarquismo, temos que enxergar que é a modificação, transformação e criação de uma nova forma societária de distribuição, produção, consumo, ética e trabalho, como educação, cultura, ciência e artes.
As vertentes anarquistas estão na forma de produção, distribuição e organização sócio-econômica, neste sentindo, tem similaridades como o anti-estatismo, anti-autoritarismo, anti-burocracia, descentralização, autogestão, horizontalidade; mas, suas concepções de propriedade são pragmáticas e organização socioeconômica também.
Comunismo: Propriedade comum dos meios de produzir, livre-circulação e acesso aos bens de consumo que desejar, sem a existência de mercado, preço e salários.
(De cada qual pela sua necessidade, de cada qual pela sua capacidade)
Coletivismo: Propriedade coletiva dos meios de produzir, livre-comércio de viés cooperativo, existe mercado e salário.
(De cada qual pela sua necessidade, de cada qual pelo seu trabalho)
Primitivismo: Não me lembro de se existe uma forma de propriedade, na realidade é pouco difundido nos meios anarquistas, grande parte dos anprim que eu já conversei, tem sua forma isolada de viver.
As vertentes anarquistas estão fundadas, na proposta sócio-econômica de organização societária, isso é, elas prezam pela abolição das autoridades, hierarquias, estado, chefes, patrões e pelo acesso coletivo ou comum das pessoas aos bens de consumo, desenvolvimento das capacidades intelectuais, morais, científicas e artísticas das mesmas.
A briga é exatamente na questão da existência de algumas variáveis (salário,mercado, preço) que pode fazer a sociedade retornar ou aos poucos recriar as relações hierárquicas e autoritárias, e ai entra a questão "qual é a melhor", e entendam, os clássicos não tiraram essas vertentes do nada, são constatações, comprovações e até mesmo práticas que ocorreram, isoladas em vários casos, mas que puderam em meio tempo ser vista em prática.
Existe também uma diferença entre experimentação e isolamento, grande parte dos casos isolados de comunas para "ter uma experiência anarquista" é socialista libertária, o anarquismo é uma experiência internacional e global e não algo restrito a comuna.

A ética normativa anarquista:

  O anarquismo é o desenvolvimento de uma ética normativa, por ser a negação do governo, autoridade e hierarquia, ele forma uma ética normativa a partir dos termos auto-governo, liberdade e horizontalidade.
Esses termos dentro da ética normativa, é como os seres devem agir para que concretizem de forma sucinta os próprios termos, ou seja, começa com Jean Joseph May "O governo sem governantes e governados" e isso denota o que se entende por liberdade e horizontalidade dentro do anarquismo, consequentemente, a base ética evolui até incluir a igualdade, fraternidade, emancipação, equidade.
Porque é uma ética normativa? - Porque denota um critério sobre o "bom" "mau" "correto" "incorreto", que é, o auto-governo!
Ao modificar a estrutura semântica 'anarquista' e assim atribuir teoria e prática em um plano social, econômico, político, educacional e cultural o desenvolvimento se denota pelo princípio ético normativo (Ninguém governa ou é governado), esse principio é elevado a sociedade: Igualdade, horizontalidade, a economia: Descentralização, autogestão, Sem chefes, a política: Sem Estado, classes ou governo, a cultura: Sem autoridade, submissão, dominação e a educação: Livre-desenvolvimento, pedagogia libertária.
Por ser uma estrutura base do desenvolvimento da teoria e prática anarquista, ela é inerente ao próprio anarquismo em qualquer tempo e espaço.
Com o avanço prático, abordagens sociais, econômicas e o desenvolvimento intelectual do próprio anarquismo, a base da ética normativa deriva uma metaética anarquista (comunista libertária), que compreende a partir da ação do autogoverno de todos a partir de todos, os pilares metaéticos devem estar fundados na ajuda mútua e cooperação.
No sentindo geral: Ao aplicar a ética normativa: Auto-governo, liberdade e horizontalidade.
Denoto que as ações a partir desses termos são bons e corretos, e o contrário disso é mau e incorreto.
Ao governar outrem, estarei agindo de forma incorreta, ao querer ser superior ou criar hierarquias, estarei agindo de forma má e repressiva, e ao restringir os outros o pleno desenvolvimento, como os meios de subsistência estarei agindo de forma má e totalmente alienada com os outros seres que dependem do acesso.





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